Hoje teremos a primeira entrevista com atletas da nossa Superliga nacional e será com a Arianne Tolentino, jogadora do Fluminense e de uma simpatia ímpar.
Fizemos um bate papo com a jogadora que prontamente atendeu nosso pedido de entrevista e revelou alguns detalhes da temporada, de sua carreira e também de como é jogar ao lado de sua irmã.
Confiram a entrevista abaixo:
1. Você tem o privilégio que poucas têm no
vôlei nacional que é jogar com a sua irmã. Como é jogar ao lado da Jordane?
É um prazer nascer numa família de atletas onde meu irmão e
minha irmã mais velha também jogam voleibol. É realmente um privilégio e uma
honra jogar ao lado dela porque tudo fica mais fácil, pois somos muito ligadas
e felizes trabalhando juntas, ainda mais por amarmos o que fazemos. Além disso
ela é o meu porto-seguro e eu me espelhei nela para começar a jogar.
2. Como foi para você jogar no Fluminense
nesta temporada sendo um time reformulado e que de cara já venceu o estadual em
cima do Rexona Sesc?
Venho acompanhando este projeto
desde mais ou menos 2012 que foi o ano do meu primeiro convite para jogar o
campeonato carioca onde ficamos em segundo. Retornei para jogar o estadual pela
equipe em 2015 já mais velha, com uma pegada diferente e joguei também em 2016.
Ter voltado a jogar no Brasil,
disputar a Superliga B, conseguir o acesso à Superliga A foi sensacional, pois
cresci junto do projeto. Aqui pude evoluir fisicamente e tecnicamente, então é
uma sensação indescritível estar neste projeto e acompanhar tudo.
3. O que você achou do RJ ter mais um time na
SL e a expansão do voleibol carioca?
Acho que é fundamental essa
expansão do vôlei não somente no Rio de Janeiro, mas para o país como um todo. Estamos
vendo na Superliga B o estado de São Paulo com mais uma equipe que é a de
Barueri que vem forte, além de times dos estados de Santa Catarina e do Paraná.
A idéia da expansão é boa não somente para novas atletas, mas para o voleibol
no Brasil, pois abre portas e faz novamente o voleibol nacional evoluir.
4. Para você qual foi o melhor momento desta
temporada?
A minha temporada no Flu valeu
por duas, pois em 2016/2017 tivemos o
Carioca, a Superliga B em 2016 e a Seletiva para a Superliga A no mesmo ano, onde já conseguimos a vaga para a Superliga A e
este grupo conseguiu a 7ª colocação geral. Estreamos com o pé direito e vivemos
ótimos momentos. Sair campeãs do estadual foi maravilhoso, mas creio que quando
chegamos ao meio da temporada e vimos do que éramos capazes foi o melhor
momento.
5. Você teve uma temporada no exterior. Como
foi ter vivido essa experiência? É muito diferente? Viveria de novo?
Joguei duas temporadas na
Argentina, uma na Indonésia e meia temporada na Bolívia. As experiências
acabaram sendo fora de série, apesar do nível técnico não ser igual ao do
Brasil, mas foi uma volta por cima, pois estava voltando de uma cirurgia
cardíaca. Jogar no exterior é sempre um aprendizado e depende de como você encara
o que está acontecendo em sua vida, então levarei estas experiências para o
resto da minha vida, pois foi uma aprendizagem não só no voleibol, mas para o
lado pessoal.
6. Agora voltando a falar sobre o Fluminense,
como você avalia o desempenho da equipe na SL?
Nosso time quando se encaixou foi
um momento muito legal, pois o time mesclava juventude e experiência e isso me
marcou muito. Na SL entre altos e baixos tivemos poucos baixos, apesar de
sempre ter o sentimento de que poderia ter sido melhor e de que poderíamos ter
evoluir mais, mas gostei muito do nosso desempenho, pois cumprimos o
planejamento de classificar entre os 8 e acabamos em 7º lugar com uma certa
vantagem em relação ao 8º e este é o caminho para o começo do projeto.
7. O mercado do vôlei já está se aquecendo nos
bastidores e não é de hoje, em busca da montagem dos elencos para a próxima
temporada. Você já possui algum time definido? Há possibilidade de retornar ao
exterior neste momento?
A temporada recém acabou para a
gente e não temos nada definido ainda, mas estou muito feliz no Brasil. Minha
evolução tática, técnica e física aqui no Fluminense foi muito satisfatória e
alcancei um nível em minha carreira que eu sempre quis. Neste momento não penso
em ir para fora, mas é muito cedo para falar ainda, pois a Superliga acabou agora para a gente e ainda
tem as quartas de finais e o restante da competição.
8. Qual recado você manda para os fãs que
acompanham o seu trabalho?
Eu tenho que aproveitar este
espaço e agradecer, pois tenho muito carinho pelos meus fãs, recebo muitas
mensagens e tento responder a todas. Sou muito grata pelos meus fãs, por quem
me acompanha e isso é o que me move, então quero mandar um beijo para eles.
Quero ainda agradecer a
oportunidade desta entrevista no seu blog e qualquer coisa estarei sempre por
aqui. Um beijo.
*Arianne nós quem agradecemos o carinho e por ter aceitado nos dar esta entrevista. Desejamos-lhe sucesso na sua trajetória sempre!
Tem alguma sugestão? Envie um e-mail para sobrevoleibol@gmail.com
muito boa matéria. Parabéns
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