sexta-feira, 24 de março de 2017

Entrevista com ARIANNE TOLENTINO- Fluminense

Olá leitores que nos acompanham!

Hoje teremos a primeira entrevista com atletas da nossa Superliga nacional e será com a Arianne Tolentino, jogadora do Fluminense e de uma simpatia ímpar.

Fizemos um bate papo com a jogadora que prontamente atendeu nosso pedido de entrevista e revelou alguns detalhes da temporada, de sua carreira e também de como é jogar ao lado de sua irmã. 

Confiram a entrevista abaixo:


1.       Você tem o privilégio que poucas têm no vôlei nacional que é jogar com a sua irmã. Como é jogar ao lado da Jordane?

É um prazer nascer numa família de atletas onde meu irmão e minha irmã mais velha também jogam voleibol. É realmente um privilégio e uma honra jogar ao lado dela porque tudo fica mais fácil, pois somos muito ligadas e felizes trabalhando juntas, ainda mais por amarmos o que fazemos. Além disso ela é o meu porto-seguro e eu me espelhei nela para começar a jogar.



2.       Como foi para você jogar no Fluminense nesta temporada sendo um time reformulado e que de cara já venceu o estadual em cima do Rexona Sesc?

Venho acompanhando este projeto desde mais ou menos 2012 que foi o ano do meu primeiro convite para jogar o campeonato carioca onde ficamos em segundo. Retornei para jogar o estadual pela equipe em 2015 já mais velha, com uma pegada diferente e joguei também em 2016.
Ter voltado a jogar no Brasil, disputar a Superliga B, conseguir o acesso à Superliga A foi sensacional, pois cresci junto do projeto. Aqui pude evoluir fisicamente e tecnicamente, então é uma sensação indescritível estar neste projeto e acompanhar tudo.


3.       O que você achou do RJ ter mais um time na SL e a expansão do voleibol carioca?
Acho que é fundamental essa expansão do vôlei não somente no Rio de Janeiro, mas para o país como um todo. Estamos vendo na Superliga B o estado de São Paulo com mais uma equipe que é a de Barueri que vem forte, além de times dos estados de Santa Catarina e do Paraná. A idéia da expansão é boa não somente para novas atletas, mas para o voleibol no Brasil, pois abre portas e faz novamente o voleibol nacional evoluir.

4.       Para você qual foi o melhor momento desta temporada?
A minha temporada no Flu valeu por duas, pois em 2016/2017  tivemos o Carioca, a Superliga B em 2016 e a Seletiva para a Superliga A no mesmo ano,  onde já conseguimos a vaga para a Superliga A e este grupo conseguiu a 7ª colocação geral. Estreamos com o pé direito e vivemos ótimos momentos. Sair campeãs do estadual foi maravilhoso, mas creio que quando chegamos ao meio da temporada e vimos do que éramos capazes foi o melhor momento.

5.       Você teve uma temporada no exterior. Como foi ter vivido essa experiência? É muito diferente? Viveria de novo?
Joguei duas temporadas na Argentina, uma na Indonésia e meia temporada na Bolívia. As experiências acabaram sendo fora de série, apesar do nível técnico não ser igual ao do Brasil, mas foi uma volta por cima, pois estava voltando de uma cirurgia cardíaca. Jogar no exterior é sempre um aprendizado e depende de como você encara o que está acontecendo em sua vida, então levarei estas experiências para o resto da minha vida, pois foi uma aprendizagem não só no voleibol, mas para o lado pessoal.


6.       Agora voltando a falar sobre o Fluminense, como você avalia o desempenho da equipe na SL?
Nosso time quando se encaixou foi um momento muito legal, pois o time mesclava juventude e experiência e isso me marcou muito. Na SL entre altos e baixos tivemos poucos baixos, apesar de sempre ter o sentimento de que poderia ter sido melhor e de que poderíamos ter evoluir mais, mas gostei muito do nosso desempenho, pois cumprimos o planejamento de classificar entre os 8 e acabamos em 7º lugar com uma certa vantagem em relação ao 8º e este é o caminho para o começo do projeto.

7.       O mercado do vôlei já está se aquecendo nos bastidores e não é de hoje, em busca da montagem dos elencos para a próxima temporada. Você já possui algum time definido? Há possibilidade de retornar ao exterior neste momento?
A temporada recém acabou para a gente e não temos nada definido ainda, mas estou muito feliz no Brasil. Minha evolução tática, técnica e física aqui no Fluminense foi muito satisfatória e alcancei um nível em minha carreira que eu sempre quis. Neste momento não penso em ir para fora, mas é muito cedo para falar ainda, pois  a Superliga acabou agora para a gente e ainda tem as quartas de finais e o restante da competição.

8.       Qual recado você manda para os fãs que acompanham o seu trabalho?
Eu tenho que aproveitar este espaço e agradecer, pois tenho muito carinho pelos meus fãs, recebo muitas mensagens e tento responder a todas. Sou muito grata pelos meus fãs, por quem me acompanha e isso é o que me move, então quero mandar um beijo para eles.
Quero ainda agradecer a oportunidade desta entrevista no seu blog e qualquer coisa estarei sempre por aqui. Um beijo.

*Arianne nós quem agradecemos o carinho e por ter aceitado nos dar esta entrevista. Desejamos-lhe sucesso na sua trajetória sempre! 

Tem alguma sugestão? Envie um e-mail para sobrevoleibol@gmail.com

Um comentário:

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