E hoje no segundo jogo da segunda rodada do Grand Prix de vôlei feminino o Brasil enfrentou a seleção da Tailândia em Sendai- JPN- e foi derrotado por 3x0 (25/22, 25/21 e 29/27) em 1h24m de jogo.
Em toda a história foi a primeira derrota do Brasil para a Tailândia em torneios oficiais, motivo pela qual a euforia tailandesa tomou conta da equipe após o resultado do challenge que definiu o jogo. O Brasil jogou apático do início ao fim, sem recepção, passivo o tempo todo e deixou o jogo ser comandado pela equipe tailandesa.
Apesar do alarde na internet e de estarmos acostumado a vencer, ainda não vejo motivo para esse alarde todo, mas é sem dúvidas um sinal de alerta, principalmente por estarmos em tempo de Renovação, ou seja, é necessário ter paciência, afinal jogar a SL não é igual jogar um torneio internacional. O nível de saque, ataque, velocidade de jogo e qualidade técnica é outro, muito acima. Falando em velocidade, Nootsara não levanta, ela dá show em quadra e assim foi novamente e a mim lembra a Takeshita facilmente.
Com a velocidade asiática como de costume, o Brasil marcou apenas 2 (dois) pontos de bloqueio, rendendo menos que o esperado. No ataque tivemos Tandara liderando a seleção com 15 pontos, mas a maior pontuadora da partida foi a ponteira Ajcharaporn com 18 pontos.
Andei lendo por parte de alguns colegas blogueiros e por outros comentários na internet que esse 3x0 tem sabor de 7x1 da Copa do Mundo de 2014, ou ainda que tal jogadora não pode pertencer à seleção. Apesar da frustração é importante manter a calma e não dar espaço para o luto, pois como disse, é tempo de renovação. Entendo sinceramente a frustração e por parte de alguns até o sentimento de indignação - apesar de achar indignação um sentimento exagerado-, e não se pode comparar um grupo em busca da formação ideal com uma seleção pronta disputando seu maior torneio, assim como não dá para comparar o Grand Prix com uma Copa do Mundo. Além de tudo não se pode ainda comparar o Vôlei ao Futebol - pelo menos não no Brasil, onde o vôlei não tem tanto espaço na mídia e sequer condições parecidas de prestígio-.
Sobre tal jogadora não pertencer à seleção acho uma falta de respeito tão grande, principalmente colocando na matéria a foto da jogadora dizendo que não precisa citar nomes. Não sei se vocês que também acompanham o mundo do vôlei se incomodam, mas fato é que tudo tem limites e isso não é liberdade de expressão, mas sim desrespeito. Liberdade de expressão não pode se chocar com o respeito, mas deve andar lado a lado.
De todo modo resta torcer, ainda que esta segunda etapa tenha sido uma incógnita onde vencemos a seleção mais forte do grupo e que vem liderando o torneio e perdemos para uma mais fraca. É tempo de dúvida, mas também de paciência e continuar acompanhando o último jogo desta fase às 01:15hs contra a seleção da casa.
E aí, quem vence essa madrugada? Brasil ou Japão?
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